Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado com exposição sobre história do tabaco

Acervo utilizado na Mostra veio da Secretaria de Estado de Saúde e está sendo disponibilizado durante toda a semana para visitação gratuita

 

Nos painéis conta-se como o tabaco surgiu, a maneira como foi difundido para o mundo
Nos painéis conta-se como o tabaco surgiu, a maneira como foi difundido para o mundo
Nos painéis conta-se como o tabaco surgiu, a maneira como foi difundido para o mundo
Nos painéis conta-se como o tabaco surgiu, a maneira como foi difundido para o mundo
Nos painéis conta-se como o tabaco surgiu, a maneira como foi difundido para o mundo
Nos painéis conta-se como o tabaco surgiu, a maneira como foi difundido para o mundo

 

 

No período compreendido entre 28/08 e 01/09 está ocorrendo, no Palácio de Cristal da Praça Tiradentes, uma exposição sobre a história do tabagismo, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrada em 29/08. Com o tema “O Controle do Tabaco no Brasil: Uma Trajetória”, a exposição conta com acervo disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde e visa apresentar à sociedade um resumo histórico da trajetória do tabaco desde a origem, em 1530, ao ano de 2012.

Responsável pela exposição em Teófilo Otoni, a enfermeira referência técnica em tabagismo, Águida Zânia, contou que a iniciativa tem o objetivo também de sensibilizar as pessoas quanto aos malefícios do cigarro. Por isso, o convite foi estendido às escolas da cidade para que os jovens, tão visados ao longo da história do tabaco, tenham um conhecimento mais profundo acerca desse mal que vitima tantas pessoas mundo afora. “Esta exposição, contada em informações e fotografias por meio de painéis, faz muita referência à publicidade utilizada pela indústria do cigarro durante muitos anos para atrair as faixas etárias mais jovens. Antigamente, era comum o uso da imagem até de crianças e do Papai Noel fumando nas embalagens de cigarros”, pontuou Águida.

Nos painéis, conta-se também como o tabaco surgiu, a maneira como foi difundido para todo o mundo, pessoas ilustres que foram usuárias, pesquisadores responsáveis por descobertas reveladoras quanto aos efeitos dessa substância na saúde humana, enfim, traça um perfil linear sobre a história do tabagismo. “No fim dessa trajetória mostrada na exposição, são apresentadas as ações que vem sendo feitas pela saúde pública brasileira no controle do tabaco”, destacou Águida.

Grupos de usuários e funcionários do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) prestigiou a exposição
Um grupo de usuários e funcionários do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) prestigiou a exposição

Um grupo de usuários e funcionários do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) prestigiou a exposição, na qual a atendida Maria das Dores de Sales (Dorinha) fez um detalhado depoimento sobre sua experiência com o cigarro. “Excelente essa exposição. Muito bem organizada e objetiva, a gente fica sabendo de uma forma sutil de coisas horríveis que o cigarro causa, como o câncer. Eu estou me tratando para me livrar desse vício, tenho pessoas próximas que estão padecendo por causa desse mal também, e hoje, sempre que vejo alguém fumando dou conselhos para que desista. Agradeço a todos os profissionais do CAPSad, pelo tratamento sério que eles realizam lá e que está me ajudando bastante”, revelou Dorinha.

Equipes do NASF, Agentes de Saúde e Rosilene Gomes colaboraram na recepção aos visitantes
Equipes do NASF e Agentes de Saúde colaboraram na recepção aos visitantes

Equipes do Núcleo de Atendimento à Saúde da Família (NASF) e agentes de saúde colaboraram na recepção aos visitantes, como a psicóloga Rosilene Gomes, que destacou a importância de se levar para a população ações que visem refletir os efeitos do tabaco na vida das pessoas. “A gente aproveita para falar sobre o trabalho que o serviço de saúde pública do nosso município faz com fumantes. Algumas pessoas que têm visitado a exposição aproveitam para nos pedir informação sobre isso, tendo em vista que realizamos atividades nos PSF’s com grupos de tabagismo, e para nós, se pelo menos uma pessoa para de fumar, já é um grande avanço”, ressaltou a psicóloga do NASF.

 

Além dos painéis, a coordenadora da exposição fez uma réplica ao colocar um galho de árvore simbolizando um pulmão em degradação ladeado por duas cortinas, uma azul e a outra branca, em alusão ao oxigênio, à pureza do pulmão. A ideia, segundo a coordenadora, é provocar a reflexão dos visitantes quanto o estilo de vida que preferem seguir. Outra estratégia foi a distribuição de panfletos com relatos de pessoas que perderam entes queridos em decorrência do fumo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *